quarta-feira, 20 de abril de 2016

Segundo encontro, venha participar!




Segundo encontro do curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?".
Serão dois encontros mensais, até o final do ano, com duração de 1h30min cada, dedicados a compreender, apreciar e discutir algumas encenações realizadas das óperas de quatro grande compositores italianos do século XIX: Rossini, Donizetti, Verdi e Puccini. 
Com isso pretendemos criar mais um espaço de difusão da cultura italiana através dessa arte tão representativa daquela nação e estimular a análise da ópera pela perspectiva cênica.
Para maiores detalhes, especialmente do cronograma das óperas e das regras de participação, acesse o blog http://medodeopera.blogspot.com/

SERVIÇO:
O QUE: curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?"
ONDE: Sala Hassis, CCE, Bloco B, UFSC
QUANDO: (segundo encontro) 02/05/2016
HORÁRIO: das 18h às 19h30min
ÓPERA: "O barbeiro de Sevilha", de Gioachino Rossini
CONTATO: medodeopera@gmail.com / 48 88197428
PREÇO: Gratuito!!!
Prof. Sergio Romanelli
Carlos Eduardo da Silva
coordenadores


domingo, 17 de abril de 2016

Il barbiere di Siviglia

História

1. "O barbeiro de Sevilha"/"Il barbiere di Siviglia". Ópera em 2 atos, composição de Rossini. Libreto de Cesare Sterbini, a partir da peça "Le barbier de Séville" (1775), de Beaumarchais. Primeira apresentação: Roma, 20 de fevereiro de 1816. 
2. Ópera em 4 atos de Paisiello. Libreto de Giuseppe Petrosellini, a partir da peça "Le barbier de Séville" (1775), de Beaumarchais. Primeira apresentação: São Petersburgo, 26 de setembro de 1782.

*** 

Ópera baseada na peça de mesmo nome, composta em 1775 por Giovanni Paisiello com muito sucesso, em 1796 por Nicolas Isouard. Contudo, a versão de Rossini é a única a perdurar no repertório operático.
"O barbeiro..." é a primeira das peças da "trilogia de Figaro" do dramaturgo francês Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais, as outras duas são "As bodas de Fígaro", transformada em óper por Mozart, em 1786; e "A mãe culpada". O texto de Beaumarchais estreou em Paris, na Comédie-Française, no Palácio das Tulherias.
Rossini era célebre por seu ritmo rápido de composição, e toda a música do Barbiere  foi completada em menos 15 dias, 13, precisamente. A estreia foi um fracasso retumbante: a plateia vaiou e gracejou durante todo o espetáculo, e diversos incidentes prejudiciais ocorreram no palco. Muitos acreditaram que o jovem Rossini, então com 26 anos, demonstrava grande arrogância por decidir compor uma ópera sendo que Paisiello já havia logrado sucesso com aquele texto. Partidários de rivais de Rossini, infiltrados na plateia, incitaram muitas destas manifestações. 
Por essa razão, o próprio Rossini, mesmo mantendo o texto de Beaumarchais, decidiu renomear a peça para "Almaviva, ou a inútil precaução", iniciativa esta que não perdurou. A segunda performance foi diferente, e com ela veio o sucesso.


FONTE:
CASOY, Sergio. Óperas e outros cantares. São Paulo: Perspectiva, 2006.

Resumo

O conde Almaviva (ten.) ama Rosina (meio-sop. em Rossini; sop. em Paisiello), protegida do dr. Bartolo (baixo), solteirão empedernido que planeja casar-se com ela. Almaviva persuade o barbeiro e factótum da cidade, Fígaro (bar.), a lhe providenciar um encontro; assim, consegue entrar na casa de Bartolo, disfarçado em soldado em busca de um bilhete. Quando essa tentativa falha, ele retorna, disfarçado como substituto de don Basílio (baixo), padre que é professor de música de Rosina e que Almaviva alega estar doente. Quando o don Basílio verdadeiro chega, é subornado para ir embora, e Almaviva faz planos de fuga.
Bartolo por fim desperta os ciúmes de Rosina ao dizer que Almaviva ama outra mulher; Rosina promete esquecê-lo e casar-se com seu guardião. Quando chega a ocasião da fuga, ela reprova Almaviva, a quem conhece apenas como Lindoro, mas ele a convence de sua sinceridade e revela sua verdadeira identidade. Quando Bartolo chega com os soldados para que estes prendam Almaviva, decobre que, poucos momentos antes, Rosina e Almaviva haviam se casado, tendo então de aceitar a situação.

FONTE:
OSBORNE, Charles. Dicionário de Ópera. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1983.

Sinopse





FONTE:
RIDING, Alan; DUNTON-DOWNER, Leslie. Ópera. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 2010.

Libreto

Cenas em destaque

Ato I

  1. Introdução
    • Coro Piano, pianissimo (Fiorello, Conde, Coro)
    • Cavatina Ecco, ridente in cielo (Conde)
    • Seguido da introdução (Recitativo) Ehi, Fiorello?... (Conde, Fiorello, Coro)
  2. Cavatina Largo al factotum (Figaro)
  3. Canção Se il mio nome saper voi bramate (Conde)
  4. Dueto All'idea di quel metallo (Figaro, Conde)
  5. Cavatina Una voce poco fa (Rosina)
  6. Ária La calunnia è un venticello (Basilio)
  7. Dueto Dunque io son... tu non m'inganni? (Rosina e Figaro)
  8. Ária A un dottor de la mia sorte (Bartolo)
  9. Final I:
    • Ehi di casa... buona gente... (Conde, Bartolo)
    • Signori miei (Figaro)
    • La Forza! (Todos, Oficiais e coro)
    • Guarda don Bartolo (Rosina, Conde, Berta, Figaro)
    • Stretta (Todos, Oficiais, Coro)

Atto II

  1. Duetino Pace e gioia sia con voi (Conde, Bartolo)
  2. Ária Contro un cor che accende amore (Rosina)
  3. Arieta Quando mi sei vicina (Bartolo)
  4. Quinteto Don Basilio!... (Rosina, Conde, Figaro, Bartolo, Basilio)
  5. Ária Il vecchiotto cerca moglie (Berta)
  6. Temporal
  7. Terceto Ah! qual colpo inaspettato (Rosina, Conde, Figaro)
  8. Recitativo strumentato Il Conte!... ah, che mai sento!... (Conde, Bartolo)
  9. Ária Cessa di più resistere (Conde, Coro)
  10. Final II Di sì felice innesto (Todos e Coro)

La Calunnia

  1. No? Uditemi e tacete. 
  2. La calunnia è un venticello, 
  3. un’auretta assai gentile 
  4. che insensibile, sottile, 
  5. leggermente, dolcemente 
  6. incomincia a sussurrar. 
  7. Piano piano, terra terra, 
  8. sottovoce, sibilando, 
  9. va scorrendo, va ronzando; 
  10. nelle orecchie della gente 
  11. s’introduce destramente 
  12. e le teste ed i cervelli 
  13. fa stordire e fa gonfiar. 
  14. Dalla bocca fuori uscendo 
  15. lo schiamazzo va crescendo 
  16. prende forza a poco a poco, 
  17. vola già di loco in loco; 
  18. sembra il tuono, la tempesta 
  19. che nel sen della foresta 
  20. va fischiando, brontolando 
  21. e ti fa d’orror gelar. 
  22. Alla fin trabocca e scoppia, 
  23. si propaga, si raddoppia 
  24. e produce un’esplosione 
  25. come un colpo di cannone, 
  26. un tremuoto, un temporale, 
  27. un tumulto generale, 
  28. che fa l’aria rimbombar. 
  29. E il meschino calunniato, 
  30. avvilito, calpestato, 
  31. sotto il pubblico flagello 
  32. per gran sorte ha crepar. 
  33. Ah! Che ne dite?
  1. Não? Escutai-me e calai-vos. 
  2. A calúnia é um ventinho, 
  3. uma brisa muito gentil 
  4. que insensível e subtilmente, 
  5. ligeira e docemente 
  6. começa a sussurrar. 
  7. De mansinho, rente ao chão, 
  8. em voz baixa e sibilando, 
  9. vai correndo, vai rodando; 
  10. nos ouvidos das gentes 
  11. introduz-se destramente 
  12. e as cabeças e os cérebros 
  13. faz aturdir e inchar. 
  14. Saindo fora da boca 
  15. o alvoroço vai crescendo 
  16. e toma forças pouco a pouco, 
  17. e voa já de local em local; 
  18. parece o trovão, a tempestade 
  19. que no seio da floresta 
  20. vai assobiando e sibilando 
  21. e faz-nos gelar de horror. 
  22. Por fim transborda e rebenta, 
  23. propaga-se, redobra-se 
  24. e produz uma explosão 
  25. como um tiro de canhão, 
  26. um terramoto, um temporal, 
  27. um tumulto geral, 
  28. que faz ribombar o ar. 
  29. E o infeliz caluniado, 
  30. aviltado, golpeado, 
  31. sob o flagelo público 
  32. terá de morrer por sorte. 
  33. Ah! Que dizeis?


Largo al Factotum

  1. Largo al factotum 
  2. della città. 
  3. Presto a bottega, 
  4. chè l’alba è già. 
  5. Ah, che bel vivere, 
  6. che bel piacere 
  7. per un barbiere 
  8. di qualità! 
  9. Ah, bravo Figaro! 
  10. Bravo, bravissimo; 
  11. fortunatissimo 
  12. per verità! 
  13. Pronto a far tutto, 
  14. la notte e il giorno 
  15. sempre d’intorno, 
  16. in giro sta. 
  17. Miglior cuccagna 
  18. per un barbiere, 
  19. vita più nobile, 
  20. no, non si dà. 
  21. Rasori e pettini, 
  22. lancette e forbici, 
  23. al mio comando 
  24. tutto qui sta.
  25. V’è la risorsa, 
  26. poi, del mestiere 
  27. colla donnetta 
  28. col cavaliere. 
  29. Ah, che bel vivere, 
  30. che bel piacere 
  31. per un barbiere 
  32. di qualità! 
  33. Tutti mi chiedono, 
  34. tutti mi vogliono, 
  35. donne, ragazzi, 
  36. vecchi, fanciulle: 
  37. Qua la parrucca! 
  38. Presto la barba! 
  39. Qua la sanguigna! 
  40. Presto il biglietto! 
  41. Figaro! Figaro! 
  42. Son qua, son qua. 
  43. Figaro! Figaro! 
  44. Eccomi qua. 
  45. Ahimè, che furia! 
  46. Ahimè, che folla! 
  47. Uno alla volta, 
  48. per carità! 
  49. Pronto prontissimo 
  50. son come il fulmine: 
  51. sono il factotum 
  52. della città. 
  53. Ah, bravo Figaro! 
  54. bravo, bravissimo; 
  55. a te fortuna 
  56. non mancherà.
  1. Deixem passar o faz tudo
  2. da cidade. 
  3. Depressa, para a loja, 
  4. pois já é manhã. 
  5. Ah, que bela vida, 
  6. que grande prazer 
  7. para um barbeiro 
  8. de qualidade! 
  9. Ah, bravo Figaro! 
  10. Bravo, bravíssimo; 
  11. afortunadíssimo 
  12. verdadeiramente! 
  13. Pronto a fazer tudo, 
  14. de noite e de dia 
  15. sempre presente, 
  16. sempre pronto. 
  17. Melhor pedaço 
  18. para um barbeiro, 
  19. vida mais nobre, 
  20. não, não é possível. 
  21. Navalhas e pentes, 
  22. bisturis e tesouras, 
  23. às minhas ordens 
  24. tudo aqui está
  25. São, no fundo, os recursos 
  26. do meu ofício 
  27. com as rapariguinhas, 
  28. com os cavaleiros. 
  29. Ah, que bela vida, 
  30. que grande prazer 
  31. para um barbeiro 
  32. de qualidade! 
  33. Todos me chamam, 
  34. todos me querem, 
  35. mulheres, rapazes, 
  36. velhos, crianças: 
  37. Dá-me a peruca! 
  38. Depressa a barba! 
  39. Aqui a sangria! 
  40. Depressa, o bilhete! 
  41. Figaro! Figaro! 
  42. Estou a ir, estou a ir. 
  43. Figaro! Figaro! 
  44. Eis-me aqui. 
  45. Ai de mim, que fúria! 
  46. Ai de mim, que multidão! 
  47. Um de cada vez, 
  48. por caridade! 
  49. Rápido, rapidíssimo, 
  50. sou como um raio: 
  51. sou o faz tudo
  52. da cidade. 
  53. Ah, bravo Figaro! 
  54. bravo, bravíssimo; 
  55. a ti a fortuna 
  56. não faltará.

Biografia - Gioachino Rossini




FONTE:
RIDING, Alan; DUNTON-DOWNER, Leslie. Ópera. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 2010.

Conhecendo Rossini

Fragmentos Rossinianos


O que é Ópera?


FONTE:
RIDING, Alan; DUNTON-DOWNER, Leslie. Ópera. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 2010.


Victor Borge: brincando e profanando a tradição







Voz do Tenor


Voz da Soprano


Voz da Contralto



Voz de Mezzosoprano


Voz do Barítono


Voz do baixo


quarta-feira, 13 de abril de 2016

Você tem medo de ópera?

Compareça! Não é preciso inscrever-se, esta atividade não exige pré-requisito.

Estamos começando o curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?".

Serão dois encontros mensais, até o final do ano, com duração de 1h30min cada, dedicados a compreender, apreciar e discutir algumas encenações realizadas das óperas de quatro grande compositores italianos do século XIX: Rossini, Donizetti, Verdi e Puccini. 

Com isso pretendemos criar mais um espaço de difusão da cultura italiana através dessa arte tão representativa daquela nação e estimular a análise da ópera pela perspectiva cênica.

Para maiores detalhes, especialmente do cronograma das óperas e das regras de participação, informe-se aqui no blog http://medodeopera.blogspot.com/ ou entre em contato.


SERVIÇO:
O QUE: Curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?"
QUANDO: (primeiro encontro) 18/04/2016
HORÁRIO: das 18h às 19h30min
ÓPERA: "O barbeiro de Sevilha", de Gioacchino Rossini
CONTATO: medodeopera@gmail.com / 48 88197428
PREÇO: GRATUITO!
Prof. Sergio Romanelli
Carlos Eduardo da Silva
coordenadores


Quem tem medo de Ópera?


Quem tem medo de Ópera?


Quem tem medo de Ópera?


Apresentação



Existem óperas compostas em várias línguas representantes de grandes culturas modernas, como a russa, alemã, francesa, espanhola e até mesmo a brasileira, contudo, poucos gêneros artísticos são tão costumeiramente associados à cultura italiana quanto este. Não é difícil identificar a origem da Commedia dell’Arte, no teatro; de gênios como Michelangelo, Da Vinci, Raffaello, Botticelli, nas artes visuais; de Petrarca, Tasso e Alighieri na poesia ou de Boccaccio, Maquiavel e Castiglione na prosa. Além disso, nomes como Fellini, Zeffirelli e Pasolini figuram na lista dos grandes na sétima arte, o cinema.

Assim como o teatro, as artes visuais, a literatura e o cinema, também a ópera é um importante meio de difusão da cultura italiana, da formação de uma identidade pátria e da consolidação de um idioma, senão comum, mas amplamente reconhecível e estudado mundo a fora. Até a mais famosa das óperas brasileiras é em italiano, Il Guarany, pois que o imperador Dom Pedro II financiara os estudos do compositor Carlos Gomes no conservatório musical de Milão. Logo, a relação entre este gênero artístico e a cultura italiana se dá por mútua colaboração, isto é, a ópera colaborou para fortalecer valores patrióticos tanto quanto daquele país provieram importantes contribuições ao desenvolvimento da ópera: Florença se orgulha de ser o berço da ópera, Roma aperfeiçoou os Coros; Nápoles o "bel canto", ou seja, a arte de cantar, e; Veneza a música instrumental.

Os compositores listados são também italianos conhecidos mundialmente no campo operístico e muito famosos do grande público: Gaetano Donizetti (1797-1848), do apaixonante “una furtiva lagrima”; o brilhante Giuseppe Verdi (1813-1901), do popular “la donna è móbile”; Giacomo Puccini (1858-1924), das reconhecidas “Nessun dorma”; e Boito, do festejado Mefistófeles.

Justificativa

Proporcionalmente aos demais estilos musicais, o amplo desconhecimento de música clássica, em especial da ópera, resulta numa lacuna de estudos acadêmicos desse gênero artístico e em consequente falta de projetos que permitam e estimulem a apreciação de obras dessa arte. Esse projeto justifica-se na desconstrução da noção da ópera como uma arte erudita aos olhos do grande público e conservadora em sua retórica. Pois considera equivocado tais princípios ao identificar esse gênero de arte como originalmente extremamente popular, disseminador de valores não raro progressistas e revolucionários (em especial no século XIX).

Além disso, a ópera é fortemente associada a cultura italiana mundo a fora através dos tempos, propagando sua história, língua, crenças e valores, sendo um grande e potente veículo de difusão social.

Objetivos

Objetivo Geral

Estimular a apreciação e a compreensão da ópera como obra de arte popular e sofisticada, através de composições de Donizetti, Verdi, Puccini e Boito, assumindo-a como instrumento de difusão da cultura italiana; a partir de dois encontros semanais de 3 horas cada, segundas e quartas, em setembro, outubro e novembro de 2017, onde serão lidos e discutidos trechos de cenas e apresentadas as gravações das encenações em foco.


Objetivos Específicos


  • Popularizar a ópera (difundindo-a e estimulando-a);
  • Fornecer instrumentos e parâmetros que auxiliem na compreensão de uma ópera;
  • Difundir a cultura italiana;
  • Estabelecer um espaço de apreciação desse gênero artístico em âmbito universitário.

Metodologia

  • Os trabalhos se realizarão em sistema de discussões mediadas onde: 
  • O mediador trará ao menos um fragmento de cena da peça a ser lido pelos e para os presentes; 
  • Será lido a sinopse, o resumo da ópera em questão (aquela a ser apreciada no dia) e um breve histórico do compositor e seu processo criativo; 
  • E será apresentado um vídeo da obra completa com trechos de várias encenações da mesma ópera editadas na sequência; 
  • Eventualmente convidados especiais serão convidados para falarem um pouco sobre a ópera em questão.

domingo, 10 de abril de 2016

Projeto "Quem tem medo de Ópera?"

Esse projeto de extensão pretende estimular a comunidade acadêmica (ou de fora da academia) a conhecer, apreciar e, assim, perder o medo da ópera. Sua realização justifica-se como ação difusiva da cultura italiana através do gênero artístico profundamente associado àquele país e que muito colaborou para a formação de uma identidade pátria durante e após a reunificação. Para tanto, serão realizados dois encontros mensais, de março a novembro de 2016, para leitura de breve histórico da obra, do compositor, da sinopse, de trechos de cenas escolhidas, apresentação um DVD da encenação da ópera e posterior discussão da obra. As obras escolhidas são: Il barbiere di Siviglia, de Gioachino Rossini; L'elisir d'amore, de Gaetano Donizetti; Nabuco, Il Trovatore, La Traviata, Rigoletto, Otello e Falstaff de Giuseppe Verdi; e Turandot, de Giacomo Puccini. Como resultado, espera-se uma maior inserção da ópera na comunidade local e melhor compreensão da cultura italiana através dessa arte cênica.